Os modos de fabricação das campanhas eleitorais: Pernambuco (1950-1958)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Matta, Giuliana de Cássia Pinto da
Orientador(a): Rezende, Antônio Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11365
Resumo: Este trabalho visa desnaturalizar os discursos que associaram as campanhas eleitorais a meros atos de ação político-ideológica, ou acordos partidários, entre os anos de 1950 e 1958, em Pernambuco. Durante este período as eleições sofriam influências diretas das praticas de mandonismo local, entretanto, é possível notar que estas práticas já não se mostravam suficientes para a vitória de um determinado candidato. Através da documentação analisada percebeu-se que era cada vez mais comum uma sistematização das campanhas eleitorais, com a contratação de profissionais de propaganda para elaborar músicas promocionais, cartazes ou oferecer diretrizes para a organização de comícios. Esta organização profissionalizou-se ao ponto de, em 1958 pela primeira vez, ser contratada uma agência de publicidade especificamente para a realização de uma campanha eleitoral.