Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Bruna Maria Bezerra de |
Orientador(a): |
Rocha, Roberta de Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17094
|
Resumo: |
A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar os fatores associados às taxas de internações hospitalares por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB), nos municípios pernambucanos, entre o período de 2008 a 2013. Trata-se de uma avaliação empírica que foi desenvolvida com dados secundários, sob o enfoque quantitativo, tendo como unidades de análise os municípios que integram o Estado de Pernambuco. Foram utilizados os modelos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e efeitos fixos aplicados sob os dados organizados em painel. Como variáveis explicativas foram utilizados: número de equipes de saúde da família (ESF) implantadas, cobertura da atenção básica, valores gastos com as internações por causas sensíveis e repasse federal para a atenção básica. A análise descritiva demonstrou que houve diminuição das internações por causas sensíveis à atenção básica por 1.000 habitantes, nos municípios pernambucanos de 2.064 em 2008 para 1.869 em 2013, isto é, uma queda de 9,42%. Sendo a redução das internações gerais de 3,43%. Tal fato, reflete o momento histórico vivenciado pelo SUS, considerando que os municípios têm fortalecido sua cobertura da atenção básica, investindo mais nas ações de atenção à saúde propostas pela Estratégia de Saúde da Família. Através dos modelos MQO e efeitos fixos, concluímos que os gastos com as internações por causas sensíveis à atenção básica, o repasse Federal para este nível de atenção e o número de ESF foram as variáveis que se mostraram estatisticamente significativas, apresentando coeficientes negativos para nº de ESF e repasse Federal, e positivo para os gastos com as ICSAB. De maneira geral, este estudo aponta a necessidade de fortalecer, ainda mais, a atenção primária para que a mesma assuma a coordenação de uma rede de atenção à saúde que favoreça melhor qualidade e maior resolutividade de suas ações. E ainda, fornece subsídios para que gestores possam refletir sobre os problemas de saúde local, propondo políticas de saúde mais efetivas com o objetivo de diminuir cada vez mais as internações por causas sensíveis à atenção básica. |