Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ARAUJO, Manoel Deisson Xenofonte |
Orientador(a): |
DANTAS, Ney Brito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28360
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Resumo: |
A dissertação apresenta um estudo sobre as facas “jardineiras”, peças produzidas artesanalmente pela família Pereira na região do Cariri-CE. Observamos tal objeto a partir da perspectiva dos estudos antropológicos da cultura material que atuam sob o conceito de objeto construtor, definição proposta por D. Leitão e R. Machado (2010) para designar os estudos contemporâneos deste campo que enxergam o artefato como “fato social”. Dessa maneira, a partir de pesquisas documentais e de campo, traçamos a biografia das facas “jardineiras”, tentando compreender os aspectos sociais e culturais em torno da produção, distribuição e utilização que contribuíram para a sobrevivência e promoção deste artefato à categoria de ícone, tanto a partir da visão do sertanejo tradicional, quanto do colecionador contemporâneo. Para tanto, estruturamos nossa análise a partir do conceito de “função do objeto”, proposto por Lobach (2001) e trabalhado também por Burdek (2006) e Waechter (2016). Ao fim destacamos fatores potenciais para a ascensão das “jardineiras” à categoria de patrimônio, onde enumeramos alguns problemas e desafios e propomos novas possibilidades de sobrevivência deste artefato. |