Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Flora Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10309
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Resumo: |
Pesquisas recentes vêm apontando para prejuízos no processamento visual em pessoas com esquizofrenia. O Teste de Percepção Visual Dalí-Simas tem apresentado diferenças significantes na percepção de forma entre pessoas com e sem esquizofrenia. Pessoas com esquizofrenia tendem a ver figuras maiores do que pessoas sem o transtorno. O presente estudo visa apresentar uma nova padronização para o instrumento buscando verificar a compatibilidade com os escores encontrados nas pesquisas anteriores. Composto por 10 quadros do pintor Salvador Dalí, o teste teve sua apresentação feita de forma informatizada (em um ipad) e cuja marcação das respostas foi realizada pelo próprio participante. A tarefa consistiu em contornar com uma caneta para ipad a primeira figura percebida em cada quadro. A amostra total coletada foi de 68 pessoas, sendo composta pelos grupos Clínico (de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia) e Controle (de pessoas sem histórico de transtornos neuropsiquiátricos) em idêntico número. Durante a triagem, a entrevista semi-estruturada, a aplicação do Mini-Exame do Estado Mental e da Tabela de Snellen visaram detectar a presença de histórico de doença oftalmológica não corrigida ou transtorno neuropsiquiátrico, transtorno demencial e acuidade visual reduzida, respectivamente. Após a triagem, a aplicação do Teste de Percepção Visual Dalí-Simas e das imagens das pranchas de Rorschach constituíram o material para uma análise comparativa entre os Grupos Clínico e Controle. A partir da análise dos dados, os resultados obtidos mostraram que o grupo clínico apresentou marcações com diâmetros cerca de 27% maiores em comparação ao grupo controle. Comparando os resultados obtidos com os quadros de Dalí, as porcentagens para o perímetro e a área foram 33% e 82% maiores, respectivamente, para o grupo clínico. Desta forma, foi possível verificar que o grupo de pessoas com esquizofrenia percebeu figuras maiores que o grupo de pessoas sem o transtorno, em todas as dimensões de análise. |