Caracterização estratigráfica da formação Marizal (K) na Serra do Tonã, Sub-bacia do Tucano Norte, NE do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: DURVAL, Leandro Gustavo de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29712
Resumo: Esta dissertação teve como objetivo principal a caracterização do intervalo siliciclástico da Serra do Tonã, que compreende a Formação Marizal da Sub-Bacia do Tucano Norte. Numa etapa de campo foram levantadas informações do perfil estratigráfico de outro morro testemunho denominado Serra de São Saité, onde foram descritas seções estratigráficas para implementar informações, enriquecer o estudo e reconhecimento do local onde foi perfurado o poço estratigráfico, determinando assim a principal origem de conhecimentos para a evolução desse estudo, criando a possibilidade de identificação e de caracterização das associações de fácies e das litofácies siliciclásticas. Foram coletadas 14 amostras para elaboração de lâminas delgadas, sendo todas procedentes do poço estratigráfico 2-TN-ST-03a-BA, em rochas siliciclásticas variando de siltito a arenito. Foi observado que os arenitos em grande maioria apresentam-se finos a muito finos e médios em proporções menores, geralmente micáceos (grande quantidade de biotita e muscovita bem preservadas), relativamente selecionados, com textura dos grãos subarredondados a subangulosos, empacotamento constantemente frouxo e com cimentação predominantemente de argila de infiltração e óxido de ferro. Os grãos minerais observados nos arenitos revelam que foram originados por rochas metamórficas que ocorrem nas proximidades da área de estudo. O ambiente de deposição destas rochas descritas longitudinalmente no poço estratigráfico 2-TN-ST-03a-BA como também a Serra de São Saité revelam um sistema fluvial que evoluiu para um sistema lacustre, onde ocorre a Camada Amargosa que representa um marco estratigráfico para a Bacia do Tucano.