A ética da alteridade de Emmanuel Lévinas : interfaces do outro na experiência do ensino de filosofia no ensino médio na escola EREM – Vicente Monteiro – Caruaru - PE
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia (PROF-FILO) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38649 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo apresentar um caminho no ensino aprendizagem na ética da alteridade pela proposta radical de Emmanuel Lévinas na experiência da sala de aula na EREM – Vicente Monteiro – Caruaru – PE, no seu contexto escolar regional, da exclusão nas relações, da dinâmica do apropriar-se do outro, relação de dominação e posse que vai de encontro com uma relação ética e construtiva do sujeito. Apresentar um breve quadro do processo de alienação social na configuração da sociedade do século XXI e suas relações conflituosas em todo modelo social. Realizar uma breve exposição sobre a validade da crítica social marxista e suas limitações na pós-modernidade. Buscar demonstrar o processo de reprodução social totalizante na educação e o desafio do ensinar filosofia em uma sociedade que nega e assujeita o rosto. Expor o contexto histórico e filosófico de Emmanuel Lévinas a partir de um itinerário de relação ética na aprendizagem além do ser, experiência de substituição responsável pelo outro no ensinar filosofia. A superação da proposta fenomenológica de Husserl e Heidegger, fenomenologia do existente como sabedoria outramente que ser no ensinamento da experiência e acolhida do outro. Expor o resultado do desenvolvimento da pesquisa por amostragem nos terceiros anos do Ensino Médio. A intervenção foi baseada na presença significativa do rosto, na participação ativa do escutar e o responder do outro. A produção de narrativas através de várias expressões culturais que retratem a experiência da compreensão e apropriação sobre a ética da alteridade em sala de aula no processo de relação no ensino aprendizagem. Realizar uma análise discursiva da experiência de intervenção levinasiana, uma linguagem do rosto como expressão e significação para além do produzir conhecimentos, mas um aprender enigmático no face a face responsável do rosto que gera nova humanidade ética. Enfim, o desafio de experimentar uma filosofia ativa no cenário contemporâneo, o desafio da experiência de aprendizagem a partir do acolhimento do rosto do outro como relevância ética. O desafio de um aprender outramente que faz da linguagem da relação à responsabilidade pelo outro como a ética primeira. |