Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Niedjon Peixoto de Carvalho |
Orientador(a): |
BELIAN, Rosalie Barreto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33785
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Resumo: |
A evolução da internet associada à sua acentuada utilização voltada para as redes e aplicativos sociais virtuais provocou grande popularização de seu uso. Atualmente é uma ferramenta de comunicação importante entre grupos de pais que, além de darem conselhos, também buscam e se deparam de forma constante e intensa com notícias, sugestões e atitudes em relação à saúde de seus filhos. Na consulta médica pediátrica, são levantadas questões que foram previamente discutidas ou lidas em grupos e aplicativos sociais, que podem estar corretas ou não. Nem todo profissional está preparado para lidar com esta situação que poderá modificar os elementos subjetivos da consulta médica e influenciar a interação entre pediatra e família. Na formação do profissional, uma discussão maior sobre este tema e uma preparação direcionada para a prática poderá ajudá-lo a lidar com situações que teriam o risco de dificultar a sua relação com a família de seu paciente. O trabalho tem como objetivo compreender e analisar as influências que as redes sociais podem ter na relação médico-paciente/família no acompanhamento pediátrico em que os pais se utilizam destas redes para obtenção de informações de saúde durante o primeiro ano de vida da criança. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa, construída através de 28 participantes selecionados por amostragem não-probabilística no período de janeiro a abril de 2018. Dos entrevistados, 14 eram pais, e os outros 14 pediatras, todos residentes na cidade de Recife-PE. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas de forma individual, tendo sido gravadas, transcritas e submetidas à técnica de análise de conteúdo. Para organização dos dados utilizou-se o software Atlas.ti (versão 8.2.32). A partir da análise dos dados surgiram quatro categorias temáticas refletindo a visão dos pais: 1) Expectativas e sugestões para uma boa relação com o pediatra; 2) Aspectos positivos em relação à utilização das redes sociais virtuais; 3) Aspectos negativos em relação à utilização das redes sociais virtuais; 4) A vivência da relação com o pediatra no cenário das redes sociais virtuais. A visão dos pediatras foi compreendida através de seis categorias: 1) A relação médico-paciente ideal; 2) Aspectos positivos em relação à utilização das redes sociais virtuais; 3) Aspectos negativos em relação à utilização das redes sociais virtuais; 4) A relação com os pais no cenário das redes sociais; 5) De pediatra para pediatra; 6) As redes sociais virtuais na formação profissional. Através do entendimento desta relação influenciada pelas redes sociais, foram identificados temas e situações que necessitam ser melhor trabalhados durante a formação médica e pediátrica, assim preparando o futuro profissional para construir uma melhor relação com a família que utiliza as redes sociais em sua rotina. Os profissionais participantes da pesquisa expressaram claramente a necessidade de obter maiores orientações sobre o tema para a sua prática diária. O presente trabalho apresenta a visão de profissionais e famílias, abrindo espaço para estudos futuros que aprofundem esta discussão. |