Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Adriano Cavalcante |
Orientador(a): |
Silva, Maria Rejane Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10520
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Resumo: |
Um relacionamento médico-usuário (RMU) adequado é fator essencial para o sucesso da prática médica. Grande parte das dificuldades de relacionamento e do distanciamento do usuário podem ser creditadas à qualidade da formação médica e à valoração da comunicação interpessoal no exercício profissional. O instrumento de trabalho, passível de mensurar e avaliar o tipo e a qualidade da relação entre os profissionais e os usuários é o prontuário médico, documento básico que permeia as atividades de assistência, pesquisa, ensino, administração e acompanhamento jurídico das atividades médicas, e é o elemento de comunicação entre os serviços e entre a instituição e os usuários. Pesquisa, realizada em Recife/PE, em 2005, envolvendo 1.300 prontuários encontrou cerca de 94 porcento dos mesmos classificados como 'ruins' e 'péssimos'. O presente estudo objetivou obter fundamentos para a seguinte hipótese: O preenchimento dos Prontuários Médicos, reflete uma relação de autonomia excludente e de fragilidade ética na relação médico-usuário. O objetivo geral foi avaliar a relação médico-usuário e suas repercussões no preenchimento e/ou compreensão dos dados dos prontuários médicos em cinco unidades da rede hospitalar. Metodologicamente foi desenvolvido um estudo de caso múltiplo, transversal, o que permitiu trabalhar com diferentes metodologias e efetivar a triangulação de informações. Levantou-se dados dos prontuários médicos através de um método de caráter quantitativo. Em seguida, coletou-se dados empíricos através de entrevistas e de um grupo focal constituído por profissionais médicos e gerentes dos hospitais em estudo. Os resultados mostraram elevados percentuais de prontuários com qualidade ruim e péssima, e os principais determinantes foram: formação inadequada, dificuldades de comunicação, inadequação ética da práxis médica e pouca cobrança organizacional |