Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
DANTAS, Edilândia Farias |
Orientador(a): |
SAMPAIO, Everardo Valadares de Sá Barretto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44963
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Resumo: |
A algaroba, Prosopis juliflora (Sw.) DC., é uma leguminosa capaz de fixação biológica de nitrogênio (FBN). Existem mais de 67 mil hectares de algarobais espontâneos em Pernambuco, não há estimativas das quantidades de N que eles aportam e dos fatores que podem regular a eficiência da simbiose e nem são conhecidas as características das populações de rizóbios nativos neste algarobais. Portanto, o objetivo deste trabalho foi gerar uma melhor compreensão do processo de FBN em algarobais naturalmente estabelecidos em Pernambuco. Foram escolhidos seis algarobais, em diferentes municípios para avaliação da biomassa das árvores e quantificação do N aportado via FBN, utilizando a técnica da abundância natural. As biomassas foram estimadas e amostras de solo e plantas foram coletadas em cinco parcelas de 20 m X 20 m, em cada área. Um experimento em casa de vegetação foi conduzido com solo das seis áreas, cultivando algaroba como planta isca. Nodulação ocorreu nas plantas cultivadas nos solos de todas as áreas, comprovando a existência de populações de bactérias capazes de nodular a algaroba. Fixação biológica de nitrogênio ocorreu em cinco das áreas (Ibimirim, Tuparetama, Terra Nova e Ouricuri e Parnamirim) mas não em Floresta. Esta ausência da FBN não pode ser explicada pela ausência de rizóbios no solo, cuja presença foi comprovada no experimento de casa-de-vegetação. As proporções de N fixado nas folhas variaram de 24 a 71% nas cinco áreas, correspondendo a 5 a 66 kg ha-1, sendo maior em Ibimirim, devido à maior biomassa foliar. Extrapolando a quantidade média fixada apenas nas folhas (28,6 kg ha-1) para os 67 mil hectares estima-se um aporte anual de 2 Gg de N nos algarobais naturalmente estabelecidos em Pernambuco. |