Utilização de vagens de Prosopis juliflora na alimentação de bovinos e efeitos teratogênicos em ratos.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25542 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho comprovar se a utilização de 30% de vagens de Prosopis juliflora, adicionadas na ração de bovinos não causa intoxicação, estudar a toxicidade das vagens para equinos, desenvolver um modelo experimental em ratas prenhes para determinar os possíveis efeitos teratogênicos, verificar se existe perda da toxicidade entre vagens armazenadas e recém-coletadas e determinar se existe diferença de toxicidade entre as vagens coletadas em diferentes localidades. O primeiro estudo foi dividido em três experimentos. No Experimento 1, dois bovinos ingeriram, durante um ano vagens de algaroba, em quantidade equivalente a 30% do total da matéria seca ingerida. Nenhum animal experimental apresentou sinais nervosos. No Experimento 2, dois cavalos receberam vagens em quantidade equivalente a 1% do peso corporal (pc) durante quatro meses e em quantidade equivalente a 1,5% do pc, durante outros três meses e no experimento 3 dois equinos receberam vagens ad libitum, durante um mês. Em nenhum dos equinos foram observados sinais nervosos nem cólicas devidas à formação de fitobezoários. No segundo estudo, trinta ratas prenhes da linhagem Wistar foram separadas, aleatoriamente, em cinco grupos: um controle (G1) e quatro experimentais (G2, G3, G4 e G5), cada um com seis animais. Os animais dos grupos G2 e G3 foram alimentados com ração contendo 70% de vagens de P. juliflora recém-coletadas nos municípios de Itacuruba, Pernambuco, e Patos, Paraíba, respectivamente, os dos grupos G4 e G5 foram alimentados com ração preparada com vagens das mesmas procedências, mas armazenadas por um período de 6 meses. O grupo controle recebeu a mesma ração, sem vagens de P. juliflora. Foram observadas diferentes malformações em fetos das ratas que se alimentaram com 70% de vagens de P. juliflora na ração, durante o período de gestação o que indica que a planta é teratogênica. Conclui-se que: os bovinos podem ser alimentados com vagens de algaroba em quantidades equivalente a 30% da matéria seca ingerida por períodos de até um ano; provavelmente a sua capacidade de formar fitobezoarios no intestino de cavalos perde-se em consequência do armazenamento; as vagens de P. juliflora são teratogênicas para ratas Wistar; e a fetoxicidade das mesmas diminui com o armazenamento. |