Indesejáveis e perigosos na arena política: Pernambuco, o anti-semitismo e a questão alemã durante o Estado Novo (1937-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lewis, Susan
Orientador(a): Torres Montenegro, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7574
Resumo: Em Pernambuco, Agamenon Magalhães assumia a interventoria durante o Estado Novo e uma série de idéias e práticas que ocorriam no âmbito federal foram legitimadas em seu governo. O regime, que nascera sob o signo do nacionalismo e do autoritarismo, restringia os espaços de atuação dos grupos que não se adequavam aos seus ideais e muitos foram por ele considerados indesejáveis ou perigosos. Entre estes encontravamse os judeus, em relação aos quais o anti-semitismo presente na sociedade adquiria cores mais fortes no momento em que fugiam do nazi-fascismo; e estavam, também, os estrangeiros membros dos países do Eixo, principalmente os alemães, que preservavam sua cultura e mantinham forte ligação com o país de origem. Durante a Segunda Guerra Mundial, com o país lutando contra as potências do Eixo, eles seriam considerados um perigo para a soberania interna do Brasil. Em Pernambuco são observadas as duas questões: o momento em que os judeus eram apresentados como indesejáveis e a vigilância e repressão que se seguiram posteriormente sobre os estrangeiros provenientes dos países do Eixo, principalmente os alemães, que eram maioria no Estado