Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
MACEDO, Laecio Nobre de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8163
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Resumo: |
Pesquisas em Psicologia da Educação Matemática apontam diversos recursos didáticos que podem ser utilizadas no desenvolvimento de conceitos algébricos, tais como: sequências didáticas, desenhos, diagramas, balança de dois pratos e recursos digitais, como, os softwares educacionais. Com o avanço tecnológico proporcionado pela automação industrial e comercial e o crescimento da rede mundial de computadores, cresceu também o desejo de aplicação de recursos digitais na educação, sobretudo do novo paradigma tecnológico, chamado objeto de aprendizagem. O presente estudo nasceu das seguintes inquietações: como inserir um objeto de aprendizagem digital em uma sequência didática desenvolvida para o ensino de equações do 1ª grau? Que efeitos isso poderia causar na aprendizagem dos estudantes? Quais os possíveis ganhos cognitivos obtidos pelos usuários desta sequência didática na resolução de problemas e equações algébricas? Esta pesquisa tem por objetivo investigar os efeitos de uma intervenção específica, com a utilização de uma sequência didática, onde o estudante será desafiado a refletir sobre sua ação e encorajado a desenvolver estratégias próprias do pensamento algébrico durante a resolução de equações do lº grau. A investigação foi dividida em três fases: pré-teste, intervenção e pós-teste. Os participantes da pesquisa foram 40 alunos do 7º ano de escolas públicas da cidade de Fortaleza. Os estudantes foram alocados em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Experimental (GE). Todos os alunos participaram do pré-teste e do pós-teste, que foram aplicados individualmente. Todavia, ao GC não foi ministrado nenhuma instrução formal além da recebida em sala de aula. O GE foi submetido a uma intervenção de natureza tutorada, em duas sessões individuais, com a utilização do objeto de aprendizagem Balança Interativa. Durante a intervenção foi implementada a seguinte sequência didática: descobrir incógnitas no nível icônico; descobrir incógnitas no nível simbólico; resolução de equações algébricas propostas no Balança Interativa e resolução de problemas algébricos com uso de lápis e papel. No decorrer da intervenção o experimentador solicitava explicações ao estudante, procurando compreender a perspectiva por ele adotada; apresentava feedback e forma correta de proceder; além de explicitar regras ou princípios gerais relativos aos invariantes da álgebra que estavam sendo enfatizados nas expressões propostas durante a intervenção. Os dados foram analisados em função dos seguintes aspectos: desempenho e natureza das respostas apresentadas. Os testes estatísticos U de Mann-Whitney e Wilcoxon indicaram que os estudantes do grupo experimental apresentam níveis de desempenho significativamente superior quando comparados aos estudantes do grupo controle no pós-teste. Estes participantes (GE) apresentaram melhor desempenho tanto na resolução de problemas quanto na resolução de equações algébricas. A análise da natureza das respostas e das entrevistas clínicas corrobora com este resultado e apontam melhoras de natureza qualitativa e quantitativa no grupo experimental |