Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Fernanda Freire Gatto Padilha, Maria |
Orientador(a): |
Policarpo Rodrigues Lima, João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4482
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Resumo: |
Este trabalho pretende analisar as políticas contemporâneas de inserção competitiva e seus impactos nas estruturas econômico-produtivas dos países em desenvolvimento. Tais políticas são guiadas pela mundialização, que traz consigo o aumento da concorrência e a necessidade de readequação dos modelos de produção. Pretende-se estudar tal mundialização sob o panorama das reformas realizadas pelos Estados Neoliberais e, no caso chinês, pelo modelo socialista de mercado. A reestruturação promovida pelas economias consolidou a diminuição da participação e intervenção dos diversos Estados, junto ao crescimento das demandas sociais e à incapacidade do mercado por si só de promover um desenvolvimento sustentável. Desta forma, têm-se movimentos de inserção no comércio internacional atrelados à exclusão social e ao aumento do desemprego e da concentração de renda nas economias nacionais. Tendo em vista o contexto mencionado, é aqui estabelecida a hipótese de que Estados desenvolvimentistas promovem inserções competitivas bem-sucedidas, apoiadas num desenvolvimento sustentável. A atuação política é voltada para inclusão social junto à geração de maior competitividade dos segmentos produtivos. Os resultados da pesquisa apontam o modelo chinês como representante de práticas desenvolvimentistas de Estado, promovendo uma inserção competitiva no direcionamento de um desenvolvimento sustentável. Os Estados do Brasil e do México são enquadrados na categoria dos intermediários, onde a atuação do Estado mostra-se incapaz de gerar inserção com desenvolvimento, e a competitividade é conseguida através do aumento da exclusão social e do baixo dinamismo de estruturas produtivas. Os Estados intermediários possuem menor autonomia se comparados aos desenvolvimentistas e são capturados por grupos de interesse contrários a um processo de transformação do ambiente sócio-econômico. A submissão dos Estados aos interesses individuais é característica de práticas predatórias, onde há ausência de burocracia e existência de ineficiência nas atividades e decisões econômicas, impedindo o alcance de uma atuação política favorável ao desenvolvimento. Apesar de apresentar semelhanças com o Estado predatório, os modelos seguidos pelos Estados brasileiro e mexicano não podem ser enquadrados nesta categoria, dado que em certos períodos, como é mostrado no trabalho, os respectivos Estados conseguem implementarprogramas de maior envergadura, com alguns impactos sobre o PIB e outros indicadores econômicos |