Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sperancete, Luiz Fernando Mocelin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-13052022-205827/
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Resumo: |
Entre 1978 e 2002, a China ascendeu mundialmente como um dos centros mais dinâmicos de acumulação de capital. Após uma leitura pragmática dos acontecimentos políticos e econômicos mundiais ao final da década de 1970, o Estado chinês, liderado por Deng Xiaoping e seu grupo reformista, promoveu uma ruptura com os padrões de acumulação interna e inserção externa da economia chinesa. Internamente, as reformas setoriais consubstanciadas nas \"quatro modernizações\" tornaram possível a abertura de frentes inéditas de acumulação de capital na economia chinesa. A gestão macroeconômica esteve totalmente alinhada e condicionada ao projeto reformista, sendo acompanhada por transformações institucionais e sociais ao longo do período, sem as quais não haveria a possibilidade de sucesso do projeto reformista. Externamente, a ruptura do isolamento com o exterior, o advento da crise hegemônica e a consequente expansão financeira centrada nos Estados Unidos, as transformações das economias asiáticas antes e após a crise de 1997 e a abertura planejada de setores econômicos internos pelo Estado à presença de capital estrangeiro permitiram o gradual avanço chinês sobre as redes asiáticas e mundiais de produção, comercio e investimentos, tornando a economia chinesa um dos mais importantes centros de expansão material e acumulação de capital na economia-mundo capitalista no início do século XXI. |