Desenvolvimento econômico e inserção internacional da China entre 1978 e 2002: uma perspectiva histórico-sistêmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sperancete, Luiz Fernando Mocelin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-13052022-205827/
Resumo: Entre 1978 e 2002, a China ascendeu mundialmente como um dos centros mais dinâmicos de acumulação de capital. Após uma leitura pragmática dos acontecimentos políticos e econômicos mundiais ao final da década de 1970, o Estado chinês, liderado por Deng Xiaoping e seu grupo reformista, promoveu uma ruptura com os padrões de acumulação interna e inserção externa da economia chinesa. Internamente, as reformas setoriais consubstanciadas nas \"quatro modernizações\" tornaram possível a abertura de frentes inéditas de acumulação de capital na economia chinesa. A gestão macroeconômica esteve totalmente alinhada e condicionada ao projeto reformista, sendo acompanhada por transformações institucionais e sociais ao longo do período, sem as quais não haveria a possibilidade de sucesso do projeto reformista. Externamente, a ruptura do isolamento com o exterior, o advento da crise hegemônica e a consequente expansão financeira centrada nos Estados Unidos, as transformações das economias asiáticas antes e após a crise de 1997 e a abertura planejada de setores econômicos internos pelo Estado à presença de capital estrangeiro permitiram o gradual avanço chinês sobre as redes asiáticas e mundiais de produção, comercio e investimentos, tornando a economia chinesa um dos mais importantes centros de expansão material e acumulação de capital na economia-mundo capitalista no início do século XXI.