Estilos de apego e raciocínio moral em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Elida da Silva Gusmão, Estefanea
Orientador(a): Roazzi, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8170
Resumo: Perspectivas teóricas na psicologia do desenvolvimento moral têm tradicionalmente dado ênfase a diferentes experiências de socialização na explicação do desenvolvimento moral. Como conseqüência, pesquisadores de perspectiva cognitivo-desenvolvimentista têm dado pouca atenção para o contexto familiar, focalizando ao invés disto, nos ambientes de pares, como a escola, para explicar o nível de desenvolvimento moral e seus resultados. Diante disso, a presente tese se dedica a estudar o tipo de vinculação afetiva dos adolescentes relacionado ao raciocínio moral destes, não negando a fundamental importância de outras facetas deste processo. No que se refere ao julgamento moral, o apego estabelecido pode ser fundamental na medida em que o desenvolvimento sócio-cognitivo começa com a conexão emocional com o outro quando ainda bebê. Na presente pesquisa, pretende-se contribuir com o estudo do raciocínio moral considerando o tipo de apego expresso por adolescentes nas suas relações com seus pais. A amostra é composta por 421 adolescentes sendo 221 de escola pública e 200 de escola privada, apresentando uma média de idade de 15 anos (dp = 1,75; amplitude de 11 a 20 anos). Todos os participantes da pesquisa são da cidade de João Pessoa, 45,1% do sexo masculino e 54,9% do sexo feminino. A maioria de católicos (63, 9%). Estes participantes responderam aos seguintes instrumentos de pesquisa: SROM (Medida Objetiva de Raciocínio Moral), IVIA (Inventário sobre a vinculação para a infância e adolescência), ERA (Escala de relações de amizade) e o PBI (Instrumento de vinculação parental), além de um Questionário sóciodemográfico. Os resultados encontrados apontam para a existência de uma relação significativa e negativa entre o apego inseguro e estágios mais elevados de raciocínio moral. As implicações, limitações e contribuições destes resultados são discutidas na presente pesquisa, à luz do que propõe a literatura acerca desta relação