Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Lepre, Rita Melissa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102268
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Resumo: |
O uso abusivo de álcool por adolescentes é uma questão que vem preocupando os envolvidos com a Educação, pois as conseqüências desse fato têm invadido os bancos escolares trazendo sérios prejuízos ao processo ensino-aprendizagem e ao adolescente que abusa. Com o objetivo de contribuir para o debate na busca de uma intervenção efetiva que possa ser utilizada, sobretudo nas escolas, desenvolvemos uma pesquisa onde procuramos detectar a possível relação entre uso abusivo de álcool e raciocínio moral. Para tanto, tivemos como participantes alunos do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Assis (SP) que vêm se envolvendo com uso abusivo de álcool. Para atingir os objetivos propostos, selecionamos os participantes através da aplicação de dois instrumentos que avaliam o uso e as conseqüências do uso abusivo de álcool, denominados Audit e Rapi. Dos 171 alunos que responderam aos questionários, 27 deles tiveram resultados que revelam uso abusivo de álcool com conseqüências negativas. Esses adolescentes foram entrevistados tendo como referencial a teoria de Lawrence Kohlberg (1992) onde buscamos identificar seu nível e estágio de desenvolvimento moral (analisando sua teoria ética, seus valores, etc) por meio de uma entrevista semi-estruturada proposta por Kohlberg e colaboradores: a moral judgment interview (MJI) e a concepção que esses têm do seu ato de beber e do uso abusivo de álcool. Os resultados obtidos nos apontam que esses adolescentes apresentam um nível de raciocínio moral pré-convencional e convencional, sendo que a maioria (56%) encontra-se no estágio 02 do nível pré-convencional. Dessa forma, concluímos que a prevenção possa ser pensada por meio da Educação Moral como uma proposta de intervenção efetiva contra o uso abusivo de álcool, buscando a construção da autonomia e, conseqüentemente, uma maior reflexão acerca do envolvimento com as drogas. |