Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcílio Ângelo e |
Orientador(a): |
Roazzi, Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10478
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Resumo: |
o presente estudo apresenta uma ampla revisão sobre a produção acadêmica acerca da Teoria do Apego, partindo desde os primórdios de sua elaboração por John Bowlby (1969) e posteriormente Mary Ainsworth e colaboradores (1978) até as mais recentes explorações sobre o tema, enfatizando a ausência de estudos na área que avaliem a relação de tríades (pais, mães e filhos) de etnia não branca, de classe socioeconômica baixa e média e do contexto brasileiro, e as interações dos estilos de apego daqueles primeiros no estabelecimento dos estilos de apego de seus filhos. O problema de pesquisa do presente trabalho se delineou da seguinte forma: a combinação dos estilos de apego de pais e mães ou casais cuidadores exerce alguma influência no estabelecimento dos estilos de apego de seus filhos e filhas? As hipóteses: Quando o casal que cuida dos filhos possui estilos de apego semelhantes, os estilos de apego do filho(s) ou filha(s) tenderão a se caracterizar da mesma forma dos pais. Quando o casal possui um, o estilo seguro, o outro, o estilo inseguro; os estilos de apego do filho(s) ou filha(s) tenderão a se caracterizar de maneira mais próxima ao pai ou mãe de estilo de apego seguro. O objetivo maior da presente iniciativa de pesquisa foi de verificar o efeito combinado dos estilos de apego dos pais ou casal cuidador no estabelecimento do estilo de apego de seus filhos e filhas. Foram envolvidos na pesquisa 57 crianças entre 7 e 9 anos com média de idade 7,7 anos DP (.78), 45 mães e 33 pais brasileiros (N= 135), todos habitantes recifenses, de classe social C e D e de origem étnica mista não branca e estruturas familiares das mais diversas. para a avaliação dos estilos de apego dos pais/cuidadores foi utilizado o questionário Experiences in Close Relationship(ECR) e para a avaliação dos estilos de apego das crianças envolvidas na pesquisa aplicou-se uma versão adaptada (por Atilli, 2001) do SeparationAnxiety Test (SAT) de Klagsbrun e Bowlby (1976), a qual foi, por sua vez, foi adaptada para realidade Brasileira (SAT-B). Foram realizadas análises descritivas de frequência e cluster two-wayjoining, correlacionaltetracórica, teste canônico da diferença entre proporções e de qui-quadrado. Os resultados dão suporte a hipótese 1 e demonstram uma tendência a corroborar a hipótese 2. Assim como revelam também uma diferença significativa entre a influência dos pais (homens) de estilos apego seguros nos filhos de estilos de apego seguros e outras combinações parentais com filhos de ambos os sexos. Os resultados apontam ainda uma maior incidência de estilos de apego seguros e uma menor de estilos de apego inseguros entre as meninas, uma maior incidência de estilos de apego inseguros e menor de estilos de apego seguros entre os meninos. Finalmente, a análise das respostas obtidas através do SAT-B apoiam a aplicabilidade do instrumento para a realidade brasileira. |