A categoria da repetição : abertura da interioridade através do movimento paradoxal da fé no pensamento de Kierkegaard
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37969 |
Resumo: | É notável, no pensamento kierkegaardiano, a forte presença de uma reflexão acerca da espiritualidade humana. Isso se deve à importância, dada pelo próprio filósofo, ao que ele denomina como modo religioso de existência. Nesse sentido, em sua na obra de Kierkegaard é possível perceber a forte recorrência desse tema, tratado sob a perspectiva de uma filosofia que se contrapõe ao seu tempo. Devido a isso, ele tornou-se um crítico da conjuntura intelectual de sua época, apresentando, na história da filosofia, um pensamento voltado para refletir acerca da existência, em contraposição às correntes filosóficas que pretendiam reduzir a interioridade às estruturas lógicas universais. A dimensão religiosa, como algo concernente, estritamente, à experiência singular do sujeito, é, neste sentido, paradoxal, pois se encontra fora do campo do entendimento especulativo. Através de exemplos como Abraão e Jó, Kierkegaard elenca a discussão acerca da dimensão religiosa presente, estritamente, no âmbito da interioridade e, portanto, incomensurável à razão, pois inicia-se através de um movimento paradoxal da fé. Dessa forma, o presente trabalho, tem como proposta, analisar a dialética deste movimento na singularidade, através daquilo que Kierkegaard denominou como categoria da “repetição”, entendida como um movimento existencial de abertura da interioridade através do salto paradoxal da fé. |