Inclusão no ensino superior: um estudo das representações sociais dos acadêmicos com deficiência visual da UFPB
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
BR Educação Programa de Pós Graduação em Educação UFPB |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/4734 |
Resumo: | Este trabalho, que aborda a Política de Inclusão na Educação Superior, tem como objetivo principal analisar as representações sociais de estudantes com deficiência visual frente à sua (ex) inclusão na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Parte do pressuposto de que essa é uma questão da atualidade, pois, há pouco tempo, não se concebia a ideia de que uma pessoa com qualquer deficiência fosse capaz de realizar um curso superior, e que, ao se discutir a questão da (ex) inclusão da referida população no Ensino Superior, identificar a percepção dos próprios estudantes com deficiência visual sobre o assunto e relacionar tais percepções às práticas pedagógicas atuais e aos seus principais referenciais, poderemos dar um importante passo para compreender como é possível beneficiar esses indivíduos, melhorando a qualidade da educação. Para tanto, optamos por um pressuposto teórico-metodológico de autores cujas produções versam sobre inclusão, políticas inclusivas, Ensino Superior e representações sociais, a saber: Alves (2005), Barbosa (2006), Costa (2002), Dotta (2006), Ferreira (2006), Giordano (2002), Godoy (2002), entre outros. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, para cuja realização fizemos levantamento de literatura e pesquisa de campo. A investigação foi realizada no Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba, mais especificamente, no Núcleo de Educação Especial (NEDESP), que oferece apoio pedagógico aos acadêmicos com deficiência da instituição. A pesquisa teve como principal fonte de pesquisa o depoimento oral, coletado por meio de entrevistas semiestruturadas, aplicadas individualmente para uma amostra de seis acadêmicos com deficiência visual. Os dados deste estudo foram organizados e analisados de acordo com a Análise de Conteúdo proposta por Bardin, por meio de dois temas de análise: a representação social do papel da (ex) inclusão no Ensino Superior: concepção dos alunos, e a representação social do ser aluno com deficiência: a experiência da (ex) inclusão no Ensino Superior. Apesar de percebermos que o discurso oficial e legal das políticas de inclusão vem se difundido de forma crescente em nosso país, predominou, na fala dos alunos, a representação de uma inclusão excludente, no que se refere, principalmente, à ausência de material pedagógico adaptado e barreiras arquitetônicas e atitudinais, visto que a realidade ainda se encontra afastada da proposta de inclusão. Constatamos, então, que é preciso repensar alguns valores, na própria Academia, e reconstruir algumas práticas, realmente inclusivas, no interior das Instituições de Ensino Superior. Portanto, as conquistas e os direitos das pessoas com deficiência, no contexto da Educação Superior, têm se ampliado. Porém, embora essa seja uma perspectiva positiva, ainda se configura longe do ideal. |