Representações sociais de professores do Ensino Fundamental I em exercício: os sentidos no contexto da(s) diferença(s)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paganotti, Emille Gomes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151344
Resumo: Essa pesquisa dedicou-se a conhecer as representações de professores no contexto da inclusão escolar. O trabalho desenvolveu-se a partir do levantamento numérico das crianças com deficiência inclusas na rede pública municipal da cidade de Rio Claro, SP, matriculadas no fundamental I (1° ao 5° ano). Após o levantamento foi encaminhado um questionário em que se buscou conhecer quais as representações de docentes da sala de recursos e de sala regular atuantes no ensino fundamental I sobre essas deficiências e se existem aproximações ou distanciamentos entre os dois grupos de professores participantes. Metodologicamente, a pesquisa caracteriza-se por ser qualitativa e quantitativa. O questionário foi entregue aos professores regulares durante reunião da Secretaria Municipal da Educação (SME) via coordenação e aos professores de sala de recursos foi entregue pessoalmente também em reunião, ambos com mesmo prazo de devolução. Desses, 103 aceitaram participar (86 de sala regular e 17 de sala de recursos). A análise dos dados baseou-se na perspectiva de Análise de Conteúdo. Como resultados, observou-se que são registrados 397 alunos com algum tipo de deficiência, transtorno ou atraso de desenvolvimento. E, como o foco dessa pesquisa é a representação social sobre inclusão escolar de alunos com deficiência, são totalizados 259 alunos em nosso contexto, os quais foram tabulados e classificados entre deficiência física (DF), deficiência auditiva (DA), deficiência visual (DV), deficiência intelectual (DI) ou deficiência múltipla (DMu), com especificação da mesma. A partir dos dados provenientes do questionário, pode-se perceber que a rede é composta por majoritariamente professoras do sexo feminino atuando entre 11 e 20 anos na profissão e que recebem mais frequentemente alunos com DI ou DMu. As representações dos professores transitam entre os universos reificado e consensual, porém são predominantemente do senso comum, isto é, afirmam a importância da inclusão escolar e indicam mais dificuldades do que possibilidades na efetivação do trabalho, alegando falta de formação adequada. Além disso, ao professor de sala de recursos são depositadas as expectativas e obrigações sobre as adaptações necessárias para o aluno.