Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sathler, Karla Silene Oliveira Marinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/4154
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Resumo: |
De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, a educação é um direito de todos, o que inclui educandos com necessidades educacionais especiais. Porém, mesmo com os diversos decretos, resoluções, entre outros documentos oficiais e o considerável aumento de alunos com necessidades educacionais especiais matriculados na rede regular de ensino, temos visto uma pseudoinclusão ocorrendo no cotidiano escolar. Uma das barreiras à inclusão escolar é o despreparo dos professores, seja em sua formação inicial ou continuada, sendo necessário um repensar da prática docente. Desse modo, apresentamos como objeto de pesquisa um estudo sobre as possibilidades e os obstáculos para um ensino de física, na educação básica, na perspectiva da inclusão de estudantes cegos e/ou com baixa visão nas classes comuns das escolas regulares, de modo a constituir elementos que auxiliem os professores de física na construção de práticas educativas inclusivas. Para tanto, utilizamos a teoria construtivista de Vygotsky como referencial, pois a mesma traz novamente o professor para o processo de ensino-aprendizagem do aluno, sendo ele o companheiro mais capaz que media a construção do conhecimento desse aluno. Em relação ao ensino de física, o mesmo ainda se encontra preso ao passado, com aulas expositivas e matematizadas. Contudo, nas últimas décadas, é perceptível um abandono dessas práticas e um avanço na aprendizagem significativa, onde a atividade experimental e os saberes do aluno têm papel importante na produção do conhecimento que é construído na interação sujeito-objeto, através da mediação do outro (professores e colegas) e de signos (linguagem). Quanto à atividade experimental, entendemos que os recursos didáticos facilitam a aprendizagem dos alunos e que o aluno cego tem uma percepção diferente dos fenômenos físicos, porém com mesmo entendimento dos demais alunos. Sendo assim, constitui-se como objetivo desta dissertação a apresentação de uma sugestão didático-metodológica para o ensino do tema energia mecânica que permita ao aluno cego o acesso e a construção do conhecimento junto com os demais colegas, ou seja, em classe comum do ensino regular |