Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
VIEIRA, Luciana Renata dos Santos
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Orientador(a): |
FERREIRA, Marília de Nazaré de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12265
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Resumo: |
A língua indígena Parkatêjê, pertencente ao Tronco Macro-Jê, família Jê e complexo dialetal Timbira, é falada pelo povo Parkatêjê, o qual vive na Reserva Indígena Mãe Maria (RIMM), na cidade de Marabá, no sudeste do Pará. O processo de articulação de orações coordenadas da língua em questão foi descrito inicialmente por Ferreira (2003), que verificou o mecanismo de switch-reference por meio da ocorrência de duas conjunções específicas nã e mã, uma para o sujeito idêntico (SS) e a outra para o sujeito diferente (DS), respectivamente. Esta dissertação descreve a coordenação entre sintagmas nominais e verbais em Parkatêjê e aponta para alguns fatos sobre a referida língua: (1) confirma-se que a língua apresenta switchreference (FERREIRA, 2003); (2) confirma-se que uma forma homófona a mẽ ocorre como conjunção para coordenar sintagmas nominais e nomes em série (FERREIRA, 2003); (3) a ocorrência das conjunções nã/mã relativas ao fenômeno de switch-reference parecem não ser obrigatórias de acordo com a análise dos dados, ou seja, o mecanismo de justaposição (parataxe) também é utilizado pelos falantes. O aporte metodológico para o desenvolvimento dessa pesquisa seguiu etapas como pesquisa bibliográfica; trabalho de campo; transcrição e organização de dados linguísticos e análise/discussão dos dados coletados. |