Onomástica em ParkatêJê: um estudo morfossintático e semântico sobre os nomes próprios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LOPES, Tereza Tayná Coutinho lattes
Orientador(a): FERREIRA, Marília de Nazaré de Oliveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10185
Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar questões linguísticas e culturais relacionadas ao sistema onomástico do povo Parkatêjê, também conhecido na literatura especializada como Gavião do Pará. Atualmente, o referido povo vive em aldeias na Reserva Indígena Mãe Maria (RIMM), às proximidades do município de Marabá. A língua Parkatêjê, denominada do mesmo modo que sua comunidade, filia-se ao Complexo Dialetal Timbira, tronco linguístico Macro-Jê e, tal como é comum aos povos Timbira, exibe elaborados sistemas de nominação. O estudo dos nomes próprios de diferentes tipologias é o interesse central da disciplina denominada Onomástica, sendo a antroponímia, isto é, o estudo dos nomes próprios de pessoa, a área da Onomástica em foco neste trabalho. Inicialmente, após algumas considerações gerais a respeito do povo Parkatêjê, realizou-se um levantamento sobre o estado da arte do campo de estudo da onomástica, a partir das perspectivas de autores como Dick (1996; 1997; 1999; 2000; 2001), Lyons (1977), Ullmann (1964), Seabra (2006), Carvalhinhos (2007), entre outros. Em seguida, apresentou-se uma visão geral a respeito do sistema de nominação de línguas Timbira, com base principalmente em Coelho de Souza (2002), Nimuendajú (1946), Melatti (1938), Arnaud (1964) e Carneiro da Cunha (1986). Por fim, foram apresentados diversos aspectos morfossintáticos e semânticos verificados em nomes próprios da língua Parkatêjê. No que diz respeito às características morfossintáticas os trabalhos de Aráujo (1989), Ferreira (2003), Booij (2007) e Diniz (2010) foram os principais aportes teóricos, enquanto em relação às questões semânticas foram utilizados pressupostos da Semântica Cultural e da Semântica Cognitiva para empreender as análises realizadas que são inéditas na presente dissertação. A metodologia utilizada neste trabalho consistiu em pesquisa bibliográfica, além de pesquisa etnográfica com coleta de dados realizada na comunidade da língua em estudo.