Prevalência da síndrome de Burnout entre entregadores ciclistas de aplicativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SILVA, Ayara Letícia Bentes da lattes
Orientador(a): RAMOS, Camila Carvalho lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16482
Resumo: As mudanças no mercado de trabalho, aliadas à intensificação da concorrência e da flexibilização das leis trabalhistas, trouxeram novos riscos à saúde dos trabalhadores e à produtividade organizacional. Este ambiente competitivo e dinâmico pode, muitas vezes, levar a um adoecimento profissional com patologias de cunho psicológico como: depressão, Síndrome do pânico, distúrbios de ansiedade e a Síndrome de Burnout (SB). Nesta era de avanço tecnológico, um arranjo de trabalho que está se apresentando como tendência na sociedade é a Gig Economy. Há um foco de pesquisas sobre essa economia que investiga como funciona a prestação de serviço a partir dos comandos da plataforma digital, porém faltam estudos com foco na saúde e na qualidade de vida desses trabalhadores. Esse cenário, somado ao elevado número de profissionais afastados de seu trabalho acometidos com a Síndrome de Burnout, torna oportuno um estudo para investigar a prevalência da Síndrome em entregadores ciclistas de aplicativo, os quais representam uma das categorias profissionais presentes nesta economia. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa quantitativa com 159 entregadores ciclistas que trabalham por meio de aplicativos de comida e perecíveis. A análise de regressão linear múltipla permitiu examinar a relação entre uma variável dependente (Burnout) e cinco variáveis independentes (idade, horas de trabalho diárias, falta de treinamento do entregador, falta de local para descanso e número de acidentes de trabalho). Constatou-se que as variáveis horas de trabalho por dia e acidentes de trabalho são preditoras da Síndrome de Burnout.