Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
MOREIRA, Elzanira Rosa Mello
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Orientador(a): |
BARROS, Roberto de Almeida Pereira de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8826
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Resumo: |
Esse trabalho apresenta a compreensão de Hannah Arendt acerca do mal, e sua conexão com as faculdades de pensar e julgar, que ganharam um novo impulso por ocasião do julgamento do nazista Adolf Eichmann. A partir das reflexões sobre o problema do mal, Arendt volta-se para as atividades do espírito, suscitando questões acerca do pensamento, relacionados ao fenômeno do mal. Na análise de Arendt o pensamento tem como atividade a busca por significados e sua finalidade é a comunicação consigo mesmo. Afastando-se da ortodoxia dos textos Kantianos, em suas investigações sobre o juízo, Arendt depreende no juízo estético de Kant a condição política do juízo. Em interlocução constante com a obra de Kant, Arendt se ocupa de vários conceitos constantes na Crítica da Faculdade do Juízo, obra que considera abrigar a filosofia política de Kant. Hannah Arendt reinterpreta a faculdade do juízo no sentido de demonstrar sua função política, que serve aos cidadãos para distinguir o certo do errado. A obra kantiana nos permite a compreensão da percepção e do movimento interpretativo de Arendt. Por meio da análise das reflexões de Hannah Arendt buscamos compreender a percepção da autora acerca do funcionamento da faculdade de pensar e julgar os fatos políticos. |