Morfologia comparada das mandíbulas das fêmeas de vespas da família Sphecidae (Hymenoptera; Apoidea)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11589 |
Resumo: | As vespas apóideas, representadas por Sphecidae; Crabronidae; Heterogynaidae e Ampulicidae, são um grupo de insetos que apresentam uma grande diversidade morfológica e comportamental. Juntamente com as abelhas, compõem a superfamília Apoidea, um dos clados que constitui Aculeata. Apesar da diversidade das vespas apóideas, a morfologia da mandíbula é muito negligenciada, apenas aspectos superficiais são levados em consideração em estudos morfológicos. Portanto, a inclusão dessa estrutura como objeto de estudo a fim de aprimorar o conhecimento sobre este grupo de vespas é extremamente importante, especialmente com respeito à família Sphecidae. Sendo assim objetivo deste estudo foi analisar as mandíbulas da fêmea em vespas esfecídeas descrevendo as variações morfológicas de cada grupo, levando em consideração a sistemática e o conhecimento filogenético sobre os táxons. Além disso, pretendeu-se estudar possíveis associações entre os padrões de variação morfológica das mandíbulas e a biologia das vespas, bem como produzir uma lista de caracteres provenientes dos elementos estruturais mandibulares que possam ser utilizados em estudos futuros. Somente alguns gêneros cada subfamília de Sphecidae foram analisados neste trabalho, visando amostrar os grupos de forma a representar da melhor maneira possível a variação de forma e hábitos dentro da família. Além disso, as famílias Crabronidae e Ampulicidae foram incluídas aqui como grupos externos. Um total de 23 gêneros foram considerados na análise, dos quais 15 pertencem à família Sphecidae e o restante aos outgroups. Os espécimes analisados são provenientes da coleção de invertebrados do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e foram também realizados empréstimos de material do Museu Americano de História Natural (AMNH). Um levantamento sobre a biologia, o comportamento e a utilização da mandíbula em cada gênero/espécie foi realizado através de consultas na literatura previamente publicada estas informações foram incluídas nas análises para estudo de possíveis relações entre os diferentes estilos de vida e utilização da mandíbula. As mandíbulas foram destacadas da cabeça das vespas, descritas, medidas e ilustradas. Um cladograma dos táxons amostrados foi montada baseada nas hipóteses filogenéticas já publicadas. Os caracteres mandibulares e biológicos foram otimizados neste cladograma, utilizando o critério de parcimônia, para realizar a reconstrução dos estados ancestrais. Desta forma foi possível verificar a existência de algumas associações entre a morfologia da mandíbula e o comportamento das vespas esfecídeas. |