Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
REIS, Rafaela Martins
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0002-4174-8774 |
Orientador(a): |
BAHIA, Carlomagno Pacheco
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química Medicinal e Modelagem Molecular
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14674
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Resumo: |
Os proteoglicanos de sulfato de condroitina (PSGs) são componentes especializados da matriz extracelular (MEC) do tecido nervoso relacionados à restrição da neuroplasticidade, à estabilização sináptica e a concentração de fatores de essenciais à fisiologia cellular. Quando condensados, formam as redes perineuronais (RPNs) e seu surgimento coincide com o fim do período crítico de plasticidade e redução do potencial de reorganização sináptica no sistema nervoso central (SNC). A degradação das RPNs, pela enzima condroitinase ABC (ChABC), vem sendo usada como ferramenta para ―reabertura‖ da neuroplasticidade no SNC adulto. Neste trabalho, analisamos a dinâmica temporal de degradação e ressurgimento das RPNs no córtex somestésico primário (S1) após degradação pela enzima ChABC em modelo experimental in vivo usando um veículo para entrega focal e sem lesionar o tecido nervoso. Deste modo, utilizamos Rattus novergicus da linhagem Wistar adultos que foram submetidos ao implante da biomembrana feita com etileno vinil-acetato saturada com a enzima ChABC no hemisfério cerebral esquerdo (HE). Os tempos de vida pós-implante foram 1, 3 e 7 dias, utlizando hemisfério cerebral não implantado (hemisfério direito – HD) como controle. Nossos resultados demonstraram que a degradação das RPNs via implante da biomembrana saturada com ChABC aconteceu a partir do dia 1 pós-implante com redução do número total de células com RPNs maduras no hemisfério implantado (HE). Também houve aumento significativo no número total de células com RPNs imaturas no HD 7 dias após o implante. Não houve processo neuroinflamatório ou ativação glial, mas a retirada de componentes da MEC alterou a imunomarcação das células nervosas 7 dias após o implante da biomembrana com a ChABC. Portanto, a biomembrana de polímero de etileno-vinil-acetato foi eficiente para entrega focal da enzima ChABC e promoveu degradação das RPNs na área S1 de ratos adultos, não provocou lesão mecânica no tecido nervoso, nem ativou reatividade glial e a área de degradação enzimática diminui com o passar do tempo (de 1 para 7 dias). |