Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Jaci Augusta Neves de Souza
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Orientador(a): |
ASSIS, Grauben José Alves de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10482
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Resumo: |
A leitura recombinativa generalizada é a habilidade de responder a diferentes combinações de letras e sílabas que formam novas palavras sem treino explícito. O paradigma de equivalência de estímulos tem sido o instrumento utilizado para explicar a emergência de repertórios de leitura generalizada sem que para isso todas as discriminações condicionais tenham sido ensinadas. Nesse caso, as unidades linguísticas passam a estar sob o controle de novas relações. O objetivo deste estudo foi investigar a transferência de controle de estímulos de palavras grafadas com os símbolos do Braille para palavras grafadas com os símbolos do alfabeto romano impressos em relevo. Os participantes foram duas adolescentes com escolarização de nível médio e um adulto com escolarização de nível superior. Todos apresentavam cegueira congênita, alfabetizados em Braille e não conheciam os símbolos do alfabeto romano. Planejaram-se três modalidades de apresentação dos estímulos táteis: palavras, sílabas e letras. Para instalar a linha de base foi organizado um procedimento de ensino com palavras, sílabas e letras que eram ecoadas antes que os participantes as tocassem. A relação AB foi ensinada e configurou o reconhecimento das figuras que correspondiam às palavras ditadas. A relação BA foi ensinada para confirmar que o participante era capaz de nomear as figuras impressas em relevo. A relação AC se referia ao domínio da leitura pelos caracteres em Braille e foi pré-requisito para a inclusão do participante no estudo. A relação AD correspondeu à apresentação da palavra, sílaba ou letra na modalidade auditiva para que o participante tateasse o estímulo correspondente tendo como comparação a palavra, sílaba ou letra grafada com caracteres romanos impressos em relevo. A relação CD avaliou a transferência de funções discriminativas pela apresentação das palavras trissílabas grafadas em Braille como modelo para que o participante selecionasse o estímulo correto tendo como comparação as palavras grafadas com o alfabeto romano impressas em relevo. E a relação DB estabeleceu que na presença de palavras trissílabas grafadas com os caracteres romanos em relevo, cada participante selecionasse a figura correspondente. Os resultados mostraram a transferência do controle de estímulos discriminativos dos caracteres em Braille para os símbolos do alfabeto romano impressos em relevo nos testes de transitividade, com 100% de acertos para o desempenho dos três participantes. Para esses resultados pode-se afirmar que uma vez tendo adquirido o domínio da leitura pelo Sistema Braille é possível estender esse controle de estímulos para o domínio da leitura pelos símbolos do alfabeto romano em relevo e questionar o uso do Sistema Braille como método exclusivo para alfabetizar deficientes visuais. |