Análise geoecológica como subsídio ao planejamento ambiental da sub-bacia hidrográfica do igarapé ambé, Altamira-PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LOBATO, Alexandre Augusto Cardoso lattes
Orientador(a): BORDALO, Carlos Alexandre Leão lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15321
Resumo: Apesar do Bioma Amazônico ter um valor incalculável para equilíbrio e manutenção da vida no planeta, nos últimos anos tem sofrido pela construção de controversas obras de infraestrutura, em especial a abertura de rodovias e construção de usina hidrelétricas, como a Rodovia BR-230 (Transamazônica) e a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, tal como aconteceu na bacia hidrográfica do Rio Xingu e que acarretou, e ainda pode acarretar, muitas modificações em diversas escalas espaciais, principalmente na local. Para tanto, é de suma importância entender o funcionamento dessas paisagens suas tendências de modificações oriundas das atividades humanas, fornecendo assim subsídios para se planejar usos ambientalmente sustentáveis. Adotando o conceito de bacias hidrográficas como unidades físico-territoriais para mensuração de impactos socioambientais, e a geoecologia das paisagens como metodologia de análise ambiental sistêmica, nesta pesquisa objetiva-se estudar o funcionamento e as modificações provocadas pela abertura da Rodovia Transamazônica e pela construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte na Sub-Bacia Hidrográfica do Igarapé Ambé (SBHA), cuja extensão territorial é cortada pela referida rodovia e se localiza dentro da Área de Influência Direta (AID) e da Área Diretamente Afetada (ADA) do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, e que drenam a área urbana da cidade de Altamira no Estado do Pará. As análises evidenciaram que 45% das paisagens da SBHA estão com processos morfogenéticos atuantes e 29% estão com vulnerabilidade ambiental moderada e em um frágil estágio de equilíbrio ecodinâmico, o que evidencia a importância de se pensar alternativas de usos para essas paisagens.