Variáveis de procedimentos no ensino de discriminações condicionais monetárias para surdos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MAGALHÃES, Priscila Giselli Silva lattes
Orientador(a): ASSIS, Grauben José Alves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12407
Resumo: No ensino de discriminações condicionais monetárias, os procedimentos de escolha com o modelo (MTS), exclusão e de escolha com o modelo com resposta construída (CRMTS) têm se mostrado eficientes pela economia do ensino e pela emergência de várias relações condicionais derivadas do ensino. Entretanto, faz-se necessário avaliar diferentes procedimentos para o ensino daqueles comportamentos. Outra variável a ser investigada acerca da aprendizagem de relações monetárias é pré-requisitos. Diante disso, o objetivo geral deste trabalho foi comparar três procedimentos de ensino de discriminações condicionais monetárias para crianças surdas, verificando se houve emergência de novas relações sem qualquer ensino direto em crianças com e sem pré-requisitos aritméticos e monetários. A pesquisa foi conduzida numa Unidade de Ensino Especializada para surdos e utilizou-se um notebook com um software (PROLER 5.0 for Windows). Três experimentos foram programados. No Experimento 1, participaram seis crianças surdas distribuídas em dois grupos experimentais (com e sem pré-requisitos matemáticos). Houve ensino via MTS entre valores em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e preços (AB), figuras de moedas (AC) e figuras de cédulas (AD), seguidos dos testes de simetria e transitividade. Em geral, os participantes apresentaram emergência de relações de equivalência. O ensino via MTS em componentes envolveu relações entre preços e figuras de moedas (DB) e figuras de notas e figuras de moedas (DC), seguido de testes de simetria, transitividade e de generalização (simulação de compra e venda). Houve diferença no desempenho entre os participantes dos Grupos I e II. No experimento 2, participaram seis crianças surdas distribuídas em dois grupos experimentais (com e sem pré-requisitos matemáticos). Houve ensino via MTS entre valores em LIBRAS e preços (AB), figuras de moedas (AC) e figuras de cédulas (AD), seguidos de sondas de exclusão com as mesmas relações para valores não-treinados e de testes de equivalência entre preços impressos e figuras de moedas (BC) e a relação inversa (CB). Nas sondas de exclusão, em ambos os grupos, houve emergência de relações condicionais entre os valores monetários. No experimento 3, participaram seis crianças surdas distribuídas em dois grupos experimentais (com e sem pré-requisitos matemáticos). Houve ensino via CRMTS entre valores em LIBRAS e preços (AB), figuras de moedas (AC), seguido de testes com as relações simétricas (BA e CA) e testes entre preços e figuras de moedas (BC), a relação inversa (CB), entre figuras de notas e preços (DB), entre figura de moedas (CC) e figuras de notas (DD). Nos testes, em ambos os grupos, houve emergência de relações condicionais entre numerais decimais e valores monetários em LIBRAS (BA) e entre figuras de moedas e valores monetários em LIBRAS (CA). Em geral, os estudos indicam que, independentemente do repertório inicial dos participantes, houve aprendizagem deste tipo de relação condicional monetária de forma consistente com o treino e que todos os três procedimentos de ensino se mostraram igualmente eficientes no ensino de relações condicionais monetárias.