A integração camponesa ao monocultivo de dendê: subordinação e transformação do campesinato amazônico
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14990 |
Resumo: | O processo de integração camponesa ao monocultivo de dendê caracteriza-se por relações sociais e econômicas assimétricas que provocam a subordinação da produção e comercialização camponesas ao capital, o endividamento das famílias e tendem a contribuir para a especialização agrícola de boa parte deste grupo social. Esse processo é responsável por transformações socioeconômicas do campesinato Amazônico, que nesse contexto busca de diversas maneiras se recompor e garantir a sua reprodução social e cultural minimizando os efeitos da subordinação. Esse trabalho pretende estudar o caso da integração camponesa ao monocultivo de dendê da Agropalma, na região do Baixo Tocantins, nos municípios de Moju e Tailândia- Pará, com o olhar: 1. às transformações socioespaciais, analisando a expropriação da terra e a recomposição do campesinato; 2. à subordinação e ao endividamento das famílias camponesas com a empresa, pelas análises do contrato de produção e de sua implementação; 3. à especialização agrícola e à recomposição camponesa, pelas análises dos calendários agrícolas do dendê em suas diferentes fases do ciclo produtivo vis à vis o calendário agrícola do cultivo tradicional camponês. Observou-se uma tendência à especialização agrícola dos camponeses e que não são os calendários agrícolas dos diferentes cultivos que impedem a manutenção do cultivo tradicional, mas sim a sobre-força de trabalho exigida para implementação e condução dos monocultivos de dendê. O estudo revela, todavia, que a exigência da força de trabalho muda nas diferentes fases de vida do monocultivo o que estimula as famílias camponesas a partir do 10o ano (fase de produção contínua) a tentar se reorganizarem em suas unidades de produção tradicional. Esta conclusão é válida apenas para aqueles que conseguem manter as áreas de sítios e é parcial porque não considera todo o ciclo de desenvolvimento da planta nem as consequências do endividamento com a empresa e com a instituição financeira. |