Expansão da fronteira agropecuária e a dinâmica do desmatamento na Amazônia Paraense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: CARVALHO, André Cutrim lattes
Orientador(a): SERRA, Maurício Aguiar lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Campinas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico - PPGDE/UNICAMP
Departamento: Instituto de Economia – IE/UNICAMP
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10994
Resumo: A presente Tese de Doutorado se propõe a investigar e discutir teoricamente os principais fatores responsáveis pela dinâmica do desmatamento florestal na Amazônia paraense, numa perspectiva de abordagem realizada por intermédio da Nova Economia Institucional. A hipótese básica desta Tese é de que a expansão da fronteira agropecuária é o elemento condutor do fenômeno do desmatamento florestal na Amazônia paraense, sendo que esse avanço da fronteira agropecuária carrega, também, outros fatores que estão ligadas diretamente ao avanço do progresso econômico capitalista, tais como: cresimento econômico (PIB), construção de estradas, incremento do rebanho bovino, estrutura fundiária concentrada, especulação sobre o preço da terra, crédito rural, Instituições, mecanismos de governança, entre outros. No entanto, a principal atividade causadora de desmatamento florestal na Amazônia paraense é a pecuária de corte em regime extensivo. Nesse contexto, a econometria espacial será uma ferramenta de extrema importância para mensurar, a partir dos resultados obtidos no modelo econométrico espacial, os efeitos que o desmatamento florestal vem provocando na Amazônia paraense, bem como a especificidade de cada um, traçando um panorama histórico-institucionalista para sustentar os argumentos empíricos. O período escolhido para a análise econométrica compreende os anos de 2000 e 2008, devido à elevada taxa de desmatamento florestal na Amazônia paraense.