O que as fronteiras da Amazônia Legal nos contam sobre as diferenças de desmatamento entre estados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Drumond, Rafael Mourão
Orientador(a): Nakaguma, Marcos Yamada
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/33279
Resumo: Esse trabalho utiliza dados de 2000 a 2020, fornecidos pelo INPE e agregados a nível municipal, para analisar as fronteiras estaduais dentro da Amazônia Legal e estimar o efeito de estar de um lado ou de outro da fronteira. Em seguida, são analisados dados da produção de soja e do tamanho do rebanho bovino para buscar eventuais relações entre essas atividades e o desmatamento. A estratégia empírica utilizou o percentual de floresta desmatado em cada ano para comparar fronteiras estaduais e estimar, através de OLS, o impacto de estar de um lado ou de outro da fronteira. Descobrimos que estar no Amazonas implica em taxas de desmatamento menores ou iguais. Além disso, a área ocupada pela pecuária bovina no Amazonas tende a ser próxima de zero e estável, enquanto a maioria dos seus vizinhos apresenta tendência de alta, o que chama a atenção, por se tratar de áreas muito próximas. Concluímos que há fortes indícios de que essas diferenças ocorrem por conta da pecuária bovina.