Associação do índice de massa corporal com a glicemia de jejum e pressão arterial em indígenas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: REIS, Rosilene Costa lattes
Outros Autores: http://orcid.org/0000-0002-5775-4861
Orientador(a): GUERREIRO, João Farias lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15963
Resumo: Este estudo objetiva mensurar e descrever a forma de relação entre o IMC, glicemia de jejum e pressão arterial em grupos indígenas da Amazônia paraense. Foram estudados transversalmente 297 adultos das etnias Kaipó (Xikrin e Kararaô), Araweté, Parakanã, Asurini e Arara localizados no Estado do Pará, região Norte do Brasil. As variáveis IMC, glicemia e pressão arterial foram mensuradas na forma continua e categorizadas em sobrepeso, obesidade, diabete, intolerância da glicose e hipertensão arterial. A relação do IMC com as demais variáveis foi testada pelo método de Regressão Linear adotando um nível de significância de 5% (p≤ 0,05). As médias de IMC (23,7 kg/m2), glicemia de jejum (83,4 mg/dL), PAD (60,0 mmHg) e idade (49 anos) não apresentaram diferença significativa entre os gêneros e somente para os homens PAS (98,0 mmHg) foi maior. A prevalência de sobrepeso foi de 23,6% e obesidade de 5,7%. Não foram identificados casos novos de diabete melito tipo 2, porém quatro casos (1,3%) da doença foram relatados. A tolerância à glicose diminuída esteve presente em 2,4% da população e a hipertensão arterial em 1,3%. O IMC associou-se com a glicemia, PAS e PAD, sendo mais bem explicado a partir de PAD (IMC=20,590+0,52PAD). A relação do IMC com os níveis de glicemia e pressão arterial foi positiva, porém serão necessários novos estudos para que se tenha mais clareza entre causa e efeito.