Agroextrativismo: sustentabilidade e estratégias produtivas na Reserva Extrativista do Rio Cajari, sul do Amapá
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12980 |
Resumo: | A criação das Reservas extrativistas, no início da década que se iniciou em 1990, surge como uma alternativa de gestão de recursos florestais em Unidades de Conservação (UC). Centrada no princípio da c-gestão entre o Estado e as populações tradicionais residentes, sua defesa, viabilidade econômica e social dependente em grande parte da organização local dos agroextrativistas. Entretanto, apesar do enorme potencial de exploração econômica de produtos florestais, como a castanha (Bertholletia excelsa) e o açaí (Euterpe oleraceae Mart.), da forte tradição agrícola e das muitas possibilidades de caça e pesca, dificuldades múltiplas persistem no interior da Reserva Extrativista Rio Cajari. A concepção do Desenvolvimento Sustentável e a pouca produção científica a respeito das populações tradicionais em áreas de tais Reservas constituíram como fatores decisivos para o início desta investigação. Desse modo, o estudo a cerca do Agroextrativismo: sustentabilidade e estratégias na RESEX Cajarí, sul do Amapá procura identificar a evolução e as estratégias da base produtiva das populações que vivem nesta UC, principalmente nas áreas do alto e baixo rio Cajarí, numa tentativa de revelar a racionalidade do agroextrativismo local. Busca-se, portanto, evidenciar a dimensão do processo de mudança implementada pelas políticas de reserva associadas ao movimento social, com implicações nos campos ecológico, socxial e econômico. |