Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
PARANHOS, Alna Carolina Mendes
 |
Orientador(a): |
PARACAMPO, Carla Cristina Paiva
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento
|
Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13847
|
Resumo: |
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um distúrbio neurológico causado por uma anormalidade na circulação cerebral. Cerca de 30% das vítimas apresentarão comprometimento cognitivo três meses após a lesão e 10% algum tipo de demência. Na área da Neurociência e Comportamento, estudos têm sugerido que a onda N400 é ativada tanto em tarefas de escolha semântica quanto em teste de equivalência. O presente estudo objetivou (1) estudar o aprendizado de relações condicionais e formação de classes de equivalência em pessoas acometidas por AVC, com e sem comprometimento cognitivo (2) verificar a ocorrência e qualidade da onda N400 em diferentes condições de estimulação, envolvendo pares de estímulos relacionados e não relacionados, antes e depois do treino de relações condicionais. Para tanto, 18 participantes (nove em cada estudo) foram divididos em três grupos – Grupo Controle (GC), composto por adultos saudáveis; e dois Grupos Experimentais, sendo um com pacientes de AVC sem comprometimento cognitivo (GE1) e outro com comprometimento cognitivo (GE2). No Estudo 1, todos os participantes foram expostos a uma estrutura de treino de relações condicionais arbitrá- rias do tipo AB, AC e AD, e posterior teste de equivalência. O Estudo 2, era idêntico ao Estudo 1 no que se refere ao protocolo de ensino de relações condicionais utilizado, a diferença constou na realização de registros eletrofisiológicos em todos os participantes, antes e depois do treino das relações condicionais. Os resultados do Estudo 1 e 2 sugerem que o protocolo de ensino utilizado foi eficaz no estabelecimento de relações condicionais arbitrárias e formação de classes de equivalência para os participantes dos Grupos GC e GE1, e não eficaz para os participantes do GE2. No Estudo 2, os Participantes P21, P22 e P24 apresentaram a ocorrência da onda N400 nas quatro condições de estimulação; P26 em três condições de estimulação; P27 e P29 em nenhuma condição de estimulação. Os resultados sugerem uma relação direta entre o grau aprendizado das relações condicionais e formação de classes de equivalência com a ocorrência e qualidade da onda N400. O presente estudo estende as análises desta correlação ao conduzir os experimentos com uma população de AVC, com e sem comprometimento cognitivo, tendo grande aplicabilidade no contexto da avaliação e reabilitação cognitiva. |