Efluxo de CO<sub>2</sub> do solo e biomassa de raízes finas ao longo de um gradiente topográfico na Floresta de Caxiuanã-PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CASTRO, Sirlene de Lima lattes
Orientador(a): CATTANIO, José Henrique lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Museu Paraense Emílio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11012
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi entender o papel de pequenas elevações topográficas no efluxo de dióxido de carbono (CO2) do solo, comparando diferentes períodos sazonais, na Floresta Nacional de Caxiuanã, Amazônia Oriental. Foram selecionados dois transectos com cerca de 17m de gradiente topográfico, um iniciado próximo à margem de um Igarapé permanente e outro nas proximidades de um Igarapé intermitente, denominados neste trabalho como Transecto1 e Transecto2, respectivamente. Em cada transecto foram selecionados quatro locais para a coleta e medição dos dados denominados de baixio, médio baixio, médio alto e platô. Nesses locais foram feitas leituras do efluxo de CO2 e da temperatura do solo, também foram feitas coletas de solo para análise de carbono orgânico e para análise de biomassa de raízes finas (<2 mm) em diferentes intervalos de profundidade. Observou-se diferença significativa na concentração do carbono orgânico do solo entre os transectos, quando comparando na camada superficial do solo (0-10 cm) na topografia de baixio, onde o transecto que se inicia à margem do igarapé intermitente teve o teor de carbono orgânico significativamente maior. Foi observado também, uma redução no teor de carbono orgânico do solo com a profundidade, porém não foram encontradas diferenças do teor de carbono orgânico com a variação topográfica. Nos resultados relacionados à biomassa de raízes finas superficiais, encontramos valores médios de 382,47 ± 25,46 g m-2 para o mês seco e 298,24 ± 23,50g m-2 para o mês chuvoso, reunindo ambos transectos. De uma maneira geral houve uma redução na biomassa de raízes finas com o aumento da profundidade do solo sendo que na camada superficial (0-30 cm) está concentrada a maior biomassa de raízes, com mais de 80% do total da biomassa de raízes do solo para ambos transectos, sendo que não foram encontradas diferenças significativas na biomassa de raízes entre e dentro dos transectos. Para os mesmos horários foi encontrado maior efluxo na topografia de baixio em comparação ao platô. A sazonalidade também possui efeito no efluxo de CO2 do solo, tendo o mês de agosto (mês de transição) a maior média de efluxos de CO2 e o mês de março (mês chuvoso) a menor média de efluxo, independente da posição topográfica.