Modelagem dos processos meteorológicos de meso e micro-escala na região da floresta de Caxiuanã-Pa
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11021 |
Resumo: | Dados meteorológicos e simulações numéricas de alta resolução foram usados para estimar campos espaciais na região leste da Amazônia onde situam-se a Floresta e a Baía de Caxiuanã e, principalmente, próximo dos campi experimentais do COBRA-PARÁ e PPBio. Análises de imagens do sensor MODIS mostram a ocorrência de vários fenômenos locais como avenidas de nuvens, sistemas convectivos precipitantes, e importante influência das interfaces entre a floresta e as superfícies aquáticas. As simulações numéricas mostram que o modelo representou bem algumas variáveis meteorológicas para o dia 7 de novembro de 2006, mas não conseguiu representar corretamente a evolução da atmosfera para o dia posterior. O modelo simula bem a temperatura do dossel da floresta, sendo esta uma importante variável de interesse para outros pesquisadores do projeto PPBio. Os resultados mostram que a Baía de Caxiuanã provoca importante impacto nos campos meteorológicos adjacentes, principalmente, através da advecção pelos ventos de nordeste que induzem a temperaturas do dossel mais frias a oeste da baía. Simulações de altíssima resolução com capacidade de representar os grandes turbilhões (LES) mostram padrões espaciais de temperatura e umidade alinhados com os ventos durante o período diurno e mudanças noturnas causadas principalmente pela presença da baía. A simulação permitiu representar um sistema convectivo precipitante com altíssima resolução mostrando importantes influências das frentes de rajadas nos fluxos à superfície. Os experimentos de sensibilidade mostraram que jatos de baixos níveis mais fortes causam maior fluxo vertical de calor latente à superfície nas primeiras horas do dia. Correlações entre os jatos e os fluxos verticais de calor latente mostraram que existe uma mudança de correlações negativas para as primeiras horas do dia passando para correlações positivas para o período da tarde e início da noite. Isto mostra que os movimentos descendentes associados às frentes de rajadas possuem importante influência na distribuição espacial dos fluxos de superfície. Por outro lado a substituição das superfícies aquáticas por floresta mostrou que houve um aumento de precipitação, sugerindo que a floresta tem papel fundamental na reciclagem local da água. |