Análise dos fluxos turbulentos de CO2 e energia entre o ecossistema aquático e atmosfera na Flona de Caxiuanã-PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SOUZA FILHO, José Danilo da Costa lattes
Orientador(a): CATTANIO, José Henrique lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Museu Paraense Emílio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
CO2
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11363
Resumo: Esta pesquisa investigou os fluxos turbulentos de CO2 e energia, na interface da baia de Caxiuanã - atmosfera na Floresta Nacional de Caxiuanã (FLONA) localizada na Amazônia Oriental sob influência de variáveis atmosféricas, da cota da baia e do gradiente de temperatura na interface baia-atmosfera, durante os anos de 2013 e 2014. Os dados utilizados neste estudo foram obtidos a 7 metros, em média, acima da lamina de água, a partir de uma torre micrometeorológica, instalada na baia de Caxiuanã. Medidas de fluxos de CO2 (FCO2), calor sensível (H) e calor latente (Le) e foram coletados através de um sistema de vórtices turbulentos. Dados meteorológicos foram coletados por uma estação meteorológica automática. Verificou-se que a precipitação registrada nos anos estudados foi superior a normal climatológica. A temperatura média horária da água da baia esteve sempre superior a temperatura do ar ao longo dos meses. O gradiente de temperatura vertical médio mensal na interface baia - atmosfera se mostrou sempre positivo, alcançando os maiores e menores valores no período chuvoso e seco, respectivamente. Os resultados mostram um forte padrão sazonal na partição do saldo de energia para aquecer a atmosfera (H) e para o processo de evaporação (Le). Na análise do FCO2 podemos verificar um claro padrão sazonal com o período chuvoso e seco da região, ou seja, as magnitudes dos FCO2, tanto de emissão quanto de sequestro pela baia, são maiores nos meses chuvosos quando comparados com os meses secos.