Estimativa do fluxo de metano e dióxido de carbono em áreas de manguezais do município de São Caetano de Odivelas - PA.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12220 |
Resumo: | Os manguezais são considerados ecossistemas tanto ambientais e como socioeconomicamente produtivos, dado pela contribuição na mitigação das mudanças climáticas, como a captura e armazenamento do CO2 na biomassa aérea e subterrânea. As áreas de mangue são importantes contribuidores dos gases de efeito de estufa (GEE). Este estudo investiga os fluxos de Metano (FCH4) e de Dióxido de Carbono (FCO2) em floresta de mangue nas interfaces solo-atmosfera (Ilha da Macaca), e água-atmosfera (Estuário Mojuim). As medições incluíram uma escala temporal (período seco: julho a dezembro 2017 e chuvoso: janeiro a junho 2018) e espacial (topografia alta: 2,5 m e baixa: 2,0 m), e em diferentes ambientes aquáticos. Os fluxos foram medidos através do método de câmaras dinâmicas associadas a um analisador de gás infravermelho. Adicionalmente, foram registrados parâmetros: A) ambientais, como temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do vento, B) físicos e químicos da água, como a temperatura, oxigênio dissolvido e pH; C) físicos e químicos do solo, como a temperatura, umidade, matéria orgânica, pH, carbono e nitrogênio total, relação C/N, carbono orgânico, carbono microbiano, nitrogênio microbiano. O FCH4 médio no solo variou de 0,1874 g m-2 d-1 a 0,0711 g m-2 d-1 entre época seca e chuvosa respectivamente. O FCO2 médios no solo variou de 6,3607, a 7,0542g m-2 d-1 entre época chuvosa e seca respectivamente. Os FCH4 variaram de 0,2360 g m-2 d-1 a 0,0271 g m-2 d-1 para a topografia baixa e alta, respectivamente. Os FCO2 variaram de 5,4383 a 7,079 g m-2 d-1 para topografia baixa e alta, respectivamente. Com isto os fluxos foram maiores para CO2 na época seca e FCH4 foram menores na estação chuvosa. Os fluxos de FCH4 no ecossistema aquático variaram entre época seca e chuvosa de 0,039 a 0,050 g m-2 d-1 respectivamente. O FCO2 entre época seca e chuvosa variou de 10,474g m-2 d-1 a 28,985, g m-2 d-1, respectivamente. Os FCO2 mostraram diferenças significativas (p < 0,05) entre a época seca e chuvosa, podendo estar influenciado pela entrada de água salubre na maré enchente e a entrada de água doce do rio Mojuim na vazante. Neste estudo foi observado que os maiores fluxos de FCH4 e FCO2 ocorrem na época chuvosa, e variação mínima do FCO2 no solo. |