Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
SÁ, Nonato Márcio Custódio Maia
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Orientador(a): |
XAVIER, Marília Brasil
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9095
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Resumo: |
A hanseníase é uma doença infecciosa de alto poder incapacitante. Na ausência de tratamento especializado produz incapacidade, alteração sensitiva e déficit de força muscular nas mãos. O objetivo foi investigar a efetividade de um protocolo de atividade exercício, sobre o componente de desempenho força muscular. Foi realizado um estudo de intervenção terapêutica, tipo aberto, self control, envolvendo pacientes hansênicos, procedentes da unidade de referência especializada (URE) Dr. Marcelo Cândia, Marituba – Pará. Foram avaliados 56 pacientes com incapacidade decorrente de dano neural nas mãos, dos quais 36 eram do sexo masculino e 20 do sexo feminino, na faixa etária de 19 – 60 anos, de baixa escolaridade e a maioria de desempregados, onde 17 concluíram o mínimo de 10 sessões de atividade exercício. As características clínicas apresentadas na maioria dos pacientes foram da forma clínica operacional multibacilar, queixa mais frequente de fraqueza muscular nas mãos, que realizaram poliquioterapia e apresentaram maior acometimento do nervo ulnar. Os pacientes tiveram as forças palmar e pinça trípode, lateral e polpa-a-polpa de ambas as mãos avaliadas com dinamômetros de Jamar® e Preston PinchGauge®, antes e após as intervenções com o protocolo de atividade exercício. Foi aplicado um protocolo específico através do uso de recursos terapêuticos que oferecem graus variados de força. Ao final das intervenções, as forças de preensão palmar e pinça trípode, lateral e polpa-a-polpa aferida nos 17 pacientes, foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05) em todas as categorias nos escores do lado da mão dominante e não dominante, antes e após das intervenções com atividade exercício. Nas correlações das medidas de força palmar e pinça trípode, lateral e polpa-a-polpa nas mãos dominantes e não dominantes das categorias clínicas gênero, faixa etária, classificação operacional, incapacidade, reação hansênica e nervos acometidos, foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05), com melhora dessas forças antes e após as intervenções com atividade exercício. Conclui-se que os pacientes com déficit de força muscular nas mãos por dano neural periférico, submetidos ao protocolo de atividade exercício, obtiveram resultados benéficos para o componente de desempenho força muscular, possibilitando importantes melhorias da autonomia, independência e qualidade de vida. |