A participação dos agricultores na construção do PROAMBIENTE: uma reflexão a partir do Pólo Transamazônica
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13021 |
Resumo: | Nas últimas duas décadas principalmente, as organizações representativas têm conciliado importantes funções no que diz respeito à mediação e, mais recentemente, à elaboração de políticas públicas. Na Amazônia, a construção do PROAMBIENTE, apropriado pelo governo federal em 2003, reafirma esta tendência. Entretanto, a construção deste programa pelas organizações representativas dos agricultores da Amazônia e parceiros técnicos, mesmo provocando uma inversão na trajetória de políticas públicas no Brasil, historicamente postas pelo governo à sociedade, ainda não envolveu os agricultores na sua construção. Assim, mesmo emergindo das organizações representativas, o PROAMBIENTE enfrenta forte resistência entre a maioria dos agricultores. E a razão aqui defendida é a distância existente entre o que previu o programa e as aspirações dos agricultores. Essa distância é decorrente das visões de mundo existentes entre os agricultores e as lideranças das organizações proponentes deste programa. No grupo São Vicente, em particular, mesmo os agricultores que manifestam afinidade com o PROAMBIENTE não possuem uma proximidade consistente no que diz respeito aos seus princípios, mas sim uma apropriação da retórica socioambiental, proposta pelas organizações representativas na Transamazônica. |