Vila Braba: território e parentesco em uma sociedade camponesa no Baixo Tocantins (PA)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14489 |
Resumo: | O presente estudo analisa o território de um grupo camponês conhecido como Pereirada, morador de uma localidade chamada Vila Braba. Localizada no município de Cametá/Pará, essa comunidade amazônida nasceu de um longo processo de deslocamento beirando os cursos d´água do grande Rio Tocantins. Para alcançar o que foi pretendido era necessária uma aproximação particularizada, o que foi permitido pela etnografia e suas ferramentas operacionais. A esta se agregou o uso de conceitos teóricos acreditados como chaves para o intento, como o de parentesco e território, uma vez que era de interesse desvendar nuances da produção e reprodução social do grupo, aspectos que passam pela forma como fazem uso do território, que por sua vez é moldado pelas relações de parentesco. Neste uso diversas unidades sociais se compõem e decompõem, preservando a indivisibilidade da terra adquirida por via mercantil associada ao uso comum dos campos de natureza, dos igarapés e da mata. Uma territorialidade alicerçada nas relações de parentesco, com predomínio do que chamamos de endogamia territorial, e fragilizada pelo contínuo processo de apropriação privada das terras e pelo empobrecimento biológico das áreas de caça e coleta. Ameaças a sua territorialidade, e ao seu território, implicam no desaparecimento deste grupo específico, uma vez que as condições necessárias à sua reprodução social não mais existiriam. É preciso, portanto, garantir seu território a fim de garantir a reprodução e existência deste seguimento do campesinato amazônida e baixo-tocantino |