Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Elizabeth Braga de
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Orientador(a): |
LEAL, Luiz Augusto Pinheiro
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Ensino de História
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Departamento: |
Campus Universitário de Ananindeua
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16272
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Resumo: |
Este trabalho traz como tema o ensino de história e sua relação com a memória histórica e a identidade de pessoas negras. Trata-se de uma pesquisa voltada para o ensino de História, cujo lócus é uma escola pública estadual do município de Benevides, com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os diálogos que ocorrem nas aulas de história revelam a existência de uma memória oficial da cidade que apaga os sujeitos negros da História local. A partir deste problema, levantamos a hipótese de que a memória oficial local compromete a construção de uma identidade positiva entre as populações negras. O recorte temporal se refere à data de criação da Lei 10.639/2003, até 2023. Passados estes vinte anos, queremos saber como a escola trabalha as questões étnico-raciais durante este período. Para fundamentar as discussões trouxemos para o debate os conceitos de memória (RICOEUR, 2007; CAMILO, 2020; MISSIATTO, 2021; NORA, 1993), branquitude (SILVA, 2017; MIRANDA, 2017; BENTO, 2022) e negritude (MUNANGA, 2012), buscando compreender os problemas de identidade que figuram entre pessoas negras, a partir da ideia de poder expresso na branquitude. Apoiados nesta análise, pretendemos estimular nos estudantes uma reflexão crítica sobre o seu lugar no contexto da identidade da população negra de Benevides-(Pa), lançando luz sobre a arquitetura do poder de branquitude e fortalecendo o poder da negritude. A pesquisa trouxe uma metodologia qualitativa, com ênfase na história oral, nos métodos da pesquisa etnográfica e na análise documental. Como resultado, propomos a criação de uma cartilha didática sobre a história da abolição em Benevides e seus reflexos no presente, trazendo outro olhar sobre esse episódio histórico. |