Marcadores oxidantes e antioxidantes em populações expostas ao mercúrio em diferentes regiões geográficas do estado do Pará, Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Claudia Simone Baltazar de lattes
Orientador(a): PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
Departamento: Núcleo de Medicina Tropical
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9193
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar os níveis de Hg-T, estresse oxidativo e defesas antioxidantes em populações consumidoras de pescado de diferentes regiões geográficas do estado do Pará.As comunidades selecionadas para o estudo foram: Samaúma, Caratateua, e Barreiras todas localizadas no estado do Pará. Participaram 51 residentes de Samaúma, 96 de Caratateua e 52 de Barreiras, de ambos os sexos, entre 13 e 55 anos de idade. Foram coletadas amostras de cabelo e sangue durante as visitas as comunidades para analise de Hg-T e bioquímica oxidativa e antioxidatva em 2013. A dosagem de GSHtotal, GSSG e GSH foi realizada em campo. Para a quantificação de TEAC e MDA, as amostras foram congeladas e analisadas no laboratório de estresse oxidativo do NMT. As analises de Hg-T foram realizadas no laboratório de toxicologia humana e ambiental do NMT. O Hg-T em Samaúma foi 0.9 μg/g. Caratateua 1.9 μg/g , máximo de 20.7 μg/g. Barreiras 4.6 μg/g e máximo de 15.7 μg/g de Hg-T. Na dosagem de Hg foi observada diferença estatística altamente significativa entre as comunidades. Quanto a frequência da ingestão de peixe, os níveis de Hg-T de Caratateua e Barreiras diferiram estatisticamente quando comparada aos níveis de Samaúma nas categorias > 2 refeições. A relação entre a GSSG/GSH foi maior na comunidade de Barreiras, 10. Caratateua e Barreiras apresentaram níveis de TEAC semelhantes estatisticamente 0,6 mm/L. Na dosagem de MDA, Caratateua apresentou os maiores níveis, 3.1 ml/MDA, diferindo estatisticamente das demais comunidades. Somente a comunidade de Barreiras apresentou fraca correlação negativa entre os níveis de Hg-T e GSH. Conclui-se que a população de Samaúma e Barreiras apresentou menor e maior grau de exposição ao Hg respectivamente. No entanto, 11% comunidade de Caratateua apresentou níveis acima do preconizado pela OMS. Barreiras e Caratateua apresentaram maiores de grau de oxidação celular. Desta maneira, há necessidade de mais estudos, na comunidade de Caratateua. Além da aplicação de medidas educativas na alimentação, como: introdução de antioxidantes, a escolha das espécies de peixe e variabilidade na dieta.