Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
VIDAL, Eduardo de Figueiredo
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Orientador(a): |
HOLANDA, Sílvio Augusto de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15373
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Resumo: |
“Cara-de-Bronze” é uma das sete narrativas de Corpo de baile (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), ela contém elementos que a torna singular em meio às demais, porque hibridiza os gêneros lírico, épico e dramático, apresenta paratextos e notas de pé de páginas que potencializam sua linguagem poética e seus virtuais sentidos. Como alternativa teórica e metodológica, as investigações de Hans Robert Jauss (1921-1997) no campo da Experiência estética (1979; 1986) e da Hermenêutica literária (1983) nos subsidiam no processo interpretativo da obra, pois segundo o teórico, toda experiência com a arte resulta do prazer estético, que se manifesta por meio de três funções: poiesis, aisthesis e katharsis, ou seja, as funções produtora, receptora e comunicativa da arte. Dessa forma, a presente pesquisa objetiva interpretar como ocorre às três funções da experiência estética em “Cara-de-Bronze”, que se manifestam na relação do personagem Grivo, criador da obra, com os vaqueiros e com o fazendeiro Cara-de-Bronze, expectadores dela. O método hermenêutico considera o aspecto diacrônico da recepção da obra, por isso os diálogos com textos críticos sobre a narrativa rosiana compõem o último momento da interpretação, eles percorrerão da recepção clássica — Benedito Nunes ([1967] 2009) e Dirce Riedel (1971) — a contemporânea — Sofia Elaine Cerni Baú (1996), Clara Rowland (2003), Parreira Duarte (2006) e Yudith Rosenbaum (2011). Com isto, busca-se ampliar o horizonte interpretativo da narrativa “Cara-de-Bronze”, de João Guimarães Rosa. |