Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Julia Rafaela Silva da
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Orientador(a): |
VIEIRA JÚNIOR, Antonio Otaviano
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16410
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende analisar criticamente a relação entre a migração cearense e as epidemias de varíola em Belém a partir da segunda metade do século XIX até o início do século XX. O estudo objetiva relativizar o discurso das autoridades médicas e imprensa acerca do tema, procurando desvelar as razões que levaram esses sujeitos a responsabilizar os cearenses pelas epidemias de varíola. A fragilidade dessas acusações, carentes de fundamentação, é o ponto de partida para buscar compreender a relação dos migrantes cearenses com as epidemias de varíola que ocorreram na Belém da Belle Époque. O interesse pelo tema começou com a percepção de que há um certo consenso envolvendo os discursos produzidos sobre o assunto, verificando-se grande sintonia nas falas dos governantes, médicos e imprensa. Essa sintonia encontrou eco na produção historiográfica que abordou as epidemias de varíola em Belém da segunda metade do século XIX ao início do século XX, pois, como mostraremos a seguir, a tese apresentada por Arthur Vianna no início do século XX prosperou como abordagem da questão, tornando-se lugar comum explicar a origem das epidemias de varíola em Belém, naquele contexto, como produto da migração cearense. O objetivo principal proposto aqui será mostrar o discurso das autoridades governamentais, dos médicos e da imprensa em relação ao assunto, buscar compreender a fundamentação destes e os possíveis questionamentos que podem ser feitos ao posicionamento destes sujeitos. O tema, desde Vianna não foi devidamente enfrentado pela historiografia, merecendo, portanto, a devida atenção e dedicação investigativa. |