Entre o TIbre e o Amazonas: a romanização serpenteia a igreja de Manaus (1916-1958)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SOARES, Elisângela Socorro Maciel lattes
Orientador(a): NEVES, Fernando Arthur de Freitas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16214
Resumo: A tese intitulada “Entre o Tibre e o Amazonas: a romanização serpenteia a Igreja de Manaus (1916-1958)” apresenta um resgate histórico da trajetória da Diocese/Arquidiocese de Manaus, partindo da inquietação da relação Igreja/Estado, das ações do Episcopado e do Laicato durante a segunda e a terceira fases do processo de romanização, projeto que ganhou mais força durante o Papado dos Pios, aqui enfatizado nos governos de Pio XI (1922-1939) e Pio XII (1939-1958). As ações romanizantes são aqui visualizadas, em três capítulos, na administração do Episcopado dirigente da Igreja de Manaus, nas suas três fases diocesanas, sendo a primeira apresentada de forma introdutória, e na primeira fase arquidiocesana: Dom José Lourenço da Costa Aguiar (1894-1905) e Dom Frederico Benício de Sousa Costa (1907-1913), a primeira Fase do Episcopado; Dom João Irineu Joffily e Dom Frei Basílio Manuel Olímpio Pereira (1926 -1941), a segunda Fase do Episcopado; Dom João da Mata Andrade e Amaral (1941-1948) e Dom Alberto Gaudêncio Ramos (1949-1952), a terceira Fase do Episcopado; sendo este último elevado a Arcebispo pela mesma bula de elevação de Manaus a Arquidiocese, em 1952, constituindo a primeira fase arquidiocesana, até o início de 1958. O último capítulo, traz a outra face eclesiástica da Diocese/Arquidiocese, em consonância com o Episcopado e com as diretrizes da Santa Sé, o laicato, que assume um protagonismo diferenciado nesse período recortado pela tese, e, que no casso da Igreja de Manaus, foi dado visibilidade, para as duas de maior atuação: a Pia União das Filhas de Maria, com liderança expressiva de 1913 até a década de 1930; e a Ação Católica, que assumiu a liderança das associações católicas desta década em diante, e com seus setores atingindo diversas instâncias da sociedade. Assim, as duas faces eclesiais que compõem a Igreja de Manaus, são apresentadas historicamente, dentro do recorte, da problematização e do contexto trazidos por esta tese.