Igreja de Manaus, porção da igreja universal: a Diocese de Manaus vivenciando a romanização (1892- 1926)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3755 |
Resumo: | Este trabalho nasceu com o objetivo de verificar a relação Igreja e Estado no século XIX, e dentro desse contexto procurou enfatizar o processo de Romanização da Igreja frente à modernidade que passava a se configurar. Analisamos o posicionamento da Igreja, que optando por ser mais Romana, respondeu, assim, às transformações oriundas do turbulento mundo moderno. A nível geral a reação da Igreja aparece através do posicionamento firme dos Papas Ultramontanos, de Pio IX a Pio XI, que utilizando um novo instrumento, as encíclicas, combatem abertamente o que consideram como distorção dos valores religiosos e ao mesmo tempo conclamam seus Bispos, padres e fiéis espalhados pelo mundo a se unirem e fortalecerem com um posicionamento mais romano, a fé católica. No Brasil focalizamos a ação dos Bispos reformadores, que contra o Padroado do Império brasileiro, travaram a Questão Religiosa, levando à prisão Dom Antônio de Macedo e Dom Vital e alterando consideravelmente as relações entre Igreja e Estado, que contribuiu para o enfraquecimento do Império no Brasil. E finalmente, chegamos à implantação da Diocese de Manaus, que já nasce romanizada dentro do novo cenário político do Brasil, a República. Portanto, enfrenta desde os seus primeiros passos grandes desafios para se firmar e responder fielmente às diretrizes romanas. Olhamos para a Diocese através da ação dos seus três primeiros administradores episcopais: Dom Lourenço Aguiar; Dom Frederico Costa e Dom Irineu Joffily. E com o intuito de adentrar e compreender a vivência religiosa nesse contexto romanizante, buscamos apresentar a ação das Congregações Religiosas e a receptividade do Laicato para com a Romanização. |