Práticas agroecológicas na transformação de paisagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: AVIZ, Larissa Beatriz da Silva lattes
Orientador(a): SIMÕES, Aquiles Vasconcelos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia
Departamento: Núcleo de Meio Ambiente
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16022
Resumo: Esta dissertação teve o objetivo de analisar como as práticas agroecológicas, desenvolvidas pelos agricultores do Grupo para Consumo Agroecológico, contribuem para a transformação da paisagem e constituição da socioagrobiodiversidade. Para alcançar o objetivo proposto, a pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada através de pesquisa de campo com observação participante. Para compreender as formas de vida e a relação com os recursos naturais dos agricultores, adotei o registro cinematográfico de exploração. As análises aconteceram com base em duas etapas que se complementam: imagens de satélite e história de vida dos agricultores de modo a compreender as mudanças na paisagem. Os resultados deste trabalho evidenciam que as práticas agroecológicas dos agricultores do GRUCA apresentam-se como alternativas para a transformação de paisagens degradadas por atividades econômicas predatórias em paisagens agrobiodiversas. Tais agricultores têm, na sua história, a presença da agricultura camponesa, de tal maneira que alguns apresentam uma continuidade da agricultura camponesa; outros, de retomada, enquanto outros encontraram, na agricultura, uma alternativa de vida. Ressalta-se, ainda, que as práticas agroecológicas dos agricultores foram aperfeiçoadas a partir de suas trajetórias de vida, da interação com os recursos naturais, técnicos, financeiros e de uma rede de pessoas e movimentos sociais disponíveis no território. Tal perspectiva se reflete na diversidade de práticas e também de paisagens.